De emissões de dívida a ações: Entenda as muitas portas que se abrem para PMEs que decidem abrir capital no Brasil
- InfoMoney
- 8 de out.
- 1 min de leitura
A motivação de listar uma empresa vai além da possibilidade de realizar IPOs de ações: debêntures e notas comerciais são atualmente as alternativas mais procuradas para captar recursos de investidores de mercado
Se a “pergunta de US$1 milhão” do meu último artigo fez você refletir sobre o valor real da sua PME, a etapa seguinte é entender a ferramenta mais poderosa para multiplicá-lo: o mercado de capitais. Mas antes de explorar esse caminho, precisamos relembrar alguns conceitos importantes para você empresário.
Quantas vezes você já ouviu que listar uma empresa é sinônimo de realizar um IPO (Oferta Pública Inicial de Ações)? Em conversas sobre o tema, percebo que essa definição é quase que automática na cabeça das pessoas, mas é importante esclarecer que a motivação para abrir capital não se limita ao objetivo de vender ações no mercado.
Para começar, o que significa “listar” uma empresa?
Na prática, a “listagem” ou “abertura de capital” de uma empresa permite que ela possa realizar captações de recursos através de diferentes modalidades e instrumentos disponíveis no mercado de capitais, inclusive no segmento de dívida, que é gigantesco no Brasil e tem crescido cada vez mais nos últimos anos, enquanto a janela para ofertas de ações (IPOs) se mantém fechada desde setembro de 2021.
De um jeito mais técnico, ser uma empresa de capital aberto significa ter registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e, com isso, a possibilidade de emitir publicamente ativos, considerados valores mobiliários, como ações ou dívida (Renda Fixa), como Debêntures ou Notas Comerciais, e admiti-los à negociação em um mercado regulado.





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