TransparĂȘncia em fundos vale a partir do fim de junho
- Valor EconĂŽmico
- 28 de mai.
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Setor se prepara para dar abertura a custos de gestão, administração e de distribuição; acordos comerciais vão ficar evidentes
As regras de transparĂȘncia da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (CVM) vĂŁo ganhar um reforço no fim de junho, quando começa a valer o novo arcabouço regulatĂłrio dos fundos de investimentos, determinado pela resolução 175.
O investidor jå sabe quanto paga de taxa de administração quando resolve aplicar em determinado portfólio, mas não a parcela que cabe à distribuição, uma comissão que vem na forma de rebate para quem faz a intermediação, sejam bancos, plataformas ou alocadores. Como os acordos comerciais variam de instituição para instituição, um assessor pode ter mais incentivos para vender um fundo do que outro em determinado lugar, jå que ele fica com um pedaço dessa remuneração.
O que tem ocorrido, diz o executivo de uma gestora independente, Ă© que grandes instituiçÔes tĂȘm pedido para criar novos veĂculos com taxa de administração jĂĄ lĂquida do rebate. Se na lĂąmina de um determinado multimercado a informação hoje Ă© de 2% de taxa de administração mais 20% de performance daquilo que supera o CDI, a ideia Ă© que, na hipĂłtese de um rebate de 50%, a taxa informada do lado da asset seja 1%, com 10% de performance.
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