Venda de ações em blocos soma R$ 15bi, perto de recorde
- Valor Econômico
- 2 de jun.
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Estratégia tem funcionado como principal porta de saída de investidores
Em um mercado acionário brasileiro anêmico, a venda de ações por meio de leilões na bolsa, no jargão de mercado o “block trade”, se consolida como principal porta de saída para posições de investidores em empresas listadas. Em 2025, esse instrumento acumula cerca de R$ 15 bilhões em transações, já perto do recorde de R$ 17,7 bilhões registrado em 2020.
Até aqui, o principal bloco ocorreu em janeiro, para a venda de uma posição da Cosan , do empresário Rubens Ometto, na Vale, que movimentou R$ 9 bilhões - o maior block trade da bolsa brasileira. A gestora Pátria, por sua vez, se desfez de uma fatia de R$ 2,2 bilhões na rede de academias Smartfit. A Vivo promoveu um leilão de sobras que movimentou R$ 1 bilhão. O fundo canadense CPPIB vendeu R$ 700 milhões da GPS. Outros blocos envolveram Carrefour, Clearsale e Vitru Educação, o último na semana passada.
Segundo banqueiros de investimento, uma série de acionistas estudam a venda de participações por meio de blocos, o que deve ocorrer à medida que mais empresas se valorizem na bolsa. Por ser uma transação bastante rápida, a empresa pode lançar a oferta sem aviso prévio, conseguindo, assim, desviar da volatilidade. É possível decidir pela venda em um dia e pedir cotação aos bancos - a execução já ocorre na abertura do pregão do dia seguinte, ou seja, com baixa exposição ao sobe e desce do mercado.
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