Fundos de direitos creditórios ganham espaço e somam R$630 bi
- Valor Econômico
- 7 de jul.
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FIDCs têm sido beneficiados pela maior procura por crédito estruturado; em dois anos, segmento pode bater R$ 1 tri
Com a maior procura pelos investidores por crédito estruturado, em meio à corrida rumo à renda fixa, os fundos de direitos creditórios, os FIDCs, ganharam espaço, somando hoje um patrimônio líquido de R$ 630 bilhões, conforme dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). A projeção de “players” de mercado é que, dado o atual pano de fundo, esse mercado poderá romper a marca de R$ 1 trilhão em até dois anos.
A expansão tem ocorrido em ritmo acelerado. Em 12 meses, ainda conforme dados da entidade, o patrimônio líquido dos FIDCs cresceu mais de R$ 130 bilhões - estava em R$ 499 bilhões no fim de maio de 2024. No mesmo período, o número de fundos chegou a 3.307 - eram 2.613 há um ano e cerca de 500 há dez anos.
Mesmo se a proposta de tributação na aquisição de cotas primárias de FIDCs, com a incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 0,38%, se materializar, não são esperados grandes abalos à indústria, apesar do aumento do custo que vai chegar às empresas. A leitura é que, frente a outras opções, o FIDC seguirá competitivo.
“Seria um novo aumento de tributo para uma situação que nunca foi tributada, trazendo um custo adicional para esse tipo de fundo, que é largamente utilizado como uma fonte alternativa ao financiamento bancário”, diz o sócio de tributário do escritório Mattos Filho, Flávio Mifano.
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