Nova bolsa do Rio pode criar balcão de precatórios
- Valor Econômico
- 20 de jun.
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Segundo Pracownik, CEO da Base, o serviço só pode entrar em operação numa segunda fase
A Base Exchange, nova bolsa do Rio, que deve começar a operar até abril de 2026, pode ter um mercado organizado para compra e venda de precatórios. A proposta foi feita pela Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) ao controlador da empresa, o Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi.
Segundo Claudio Pracownik, CEO da Base, o serviço seria inovador e com potencial de gerar ganhos para a companhia, mas só poderia entrar em operação numa segunda fase. Isso porque o pedido de autorização apresentado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e ao Banco Central prevê uma linha de produtos inicial menor para agilizar a aprovação da bolsa e de uma clearing, serviço de compensação de operações financeiras, algo hoje feito pela B3. “Uma vez aprovadas - o que esperamos que aconteça até o fim deste ano -, na sequência podemos enviar pedidos de novos produtos, que terão um processo mais rápido”, diz. O pedido em andamento nos dois órgãos reguladores contempla mercado à vista e aluguel de ações, cotas de fundos, Exchange Traded Funds (ETFs, fundos listados em bolsa) e Brazilian Depositary Receipts (BDR).
Pracownik diz que, iniciada a operação, a proposta do balcão de precatórios pode ser apresentada ao conselho. Enquanto aguarda o processo, segundo o executivo, o Mubadala, dono de 73% da empresa, negocia a entrada de sócios minoritários, que podem dobrar sua fatia conforme as metas forem atingidas.
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