Inovações da reforma de fundos têm alcance ainda limitado
- Valor Econômico
- 20 de jun.
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A dez dias do prazo final, só 69% dos fundos estão adequados, diz Anbima
A dez dias do prazo final para o mercado se adaptar ao novo marco regulatório dos fundos de investimentos, poucas gestoras já tiram proveito das inovações trazidas pela resolução 175, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O uso de classes e subclasses, maior flexibilidade para investimentos no exterior e redefinição das responsabilidades entre os diversos participantes são alguns aspectos que vão redesenhar a indústria, mas que até aqui têm alcance limitado.
À medida que a prática mostre novas fragilidades ou deficiências, o setor espera ajustes adicionais e uma nova rodada de adaptações. Conforme o Valor apurou, o regulador cogita a criação de um grupo de trabalho para organizar melhorias. Oficialmente, a CVM afirma, que “dentro do necessário, tomará medidas a fim de aprimorar a regulamentação vigente.”
Monitoramento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) mostra que 69% dos fundos estavam ajustados às novas regras ou em processo de adequação, até o dia 12, o que corresponde a 22.552 de um total de 32,6 mil portfólios, sendo que 6,4 mil já foram criados sob a nova regulação. A quase absoluta maioria só adequou sistemas para se manter regular. “Imaginei que a indústria seria mais criativa ou se beneficiaria imediatamente das inovações, mas isso ainda não aconteceu”, diz Pedro Rudge, diretor da Anbima.
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