Fluxo para renda fixa e cenário instável lá fora reforçam busca por debêntures.
Em um momento em que o mercado de capitais sofre com os efeitos da volatilidade provocada pela alta de juros no mundo e, mais recentemente, da guerra entre Rússia e Ucrânia, as operações de dívida privada local ganham maior relevância. Com o espaço mais restrito para oferta de ações ou emissão de bônus no exterior, as empresas têm recorrido a financiamento por meio de títulos de renda fixa no Brasil, especialmente de debêntures, para bancarem seus projetos de expansão e capital de giro
O volume de ofertas de debêntures já soma R$ 18 bilhões, bem acima dos R$ 8 bilhões ofertados no ano passado. Estima-se que, do total levado a mercado, R$ 10,9 bilhões foram efetivamente distribuídos - o restante foi absorvido pelas instituições financeiras que vendem os papéis ao mercado. Neste momento, outros R$ 32 bilhões em operações estão no ““pipeline” dos bancos e podem ir a mercado ao longo de abril.
Para Vivian Lee, sócia da Ibiúna Investimentos, o que determina a atual dinâmica do mercado de capitais é, principalmente, a continuidade da migração do investidor local do mercado de ações para a renda fixa. Ela diz que, embora esse fluxo não tenha a mesma magnitude do que se viu entre julho e outubro do ano passado, continua forte.
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